Para os mais leigos, no que concerne à temática relacionada com humor internaútico, a Desciclopédia é algo entre uma sucursal e uma opositora fervorosa à Wikipédia, uma enciclopédia online de tal fama que consta da lista dos favoritos de personalidades tão preclaras como Joseph Ratzinger, Maria Madalena, Adolf Hitler, Nicolau Copérnico, D. Afonso Henriques, George W. Bush, Mónica Sofia, Cláudio Ramos, Padeira de Aljubarrota ou Immanuel Kant (embora este último tenha alguma reticência em admiti-lo, submetido que está às formas a priori da sensibilidade) (está morto, pronto!).

Assim, e numa tentativa malograda de me eximir do emprego dos vocábulos "cócó", "ameixas", "tupperware", "cabra", "prostituta", "calhau", "mijar", "cagar", "vociferar", "empedernido", "disciplicência" e "tomates", decidi-me por vos presentear, nesta primeira edição do meu espaço de periodicidade semanal, com a VERDADEIRA HISTÓRIA POR DETRÁS DA DESCOBERTA DA FORÇA DA GRAVIDADE POR PARTE DE ISAAC NEWTON!

Reza a história (reza o caraças! quem faz isso são os cónegos!) que, no auge da sua carreira como realizador cinematográfico (trolha em part-time), Isaac Newton foi convidado a comparecer numa conferência internacional de jovens cientistas, em Paris, aspirantes a Primeiros-Ministros da Etiópia.

A dita cuja personalidade, antagónica no respeitante à lei da inércia, decidiu testar os limites da força resultante da actividade muscular continuada ao longo de uma trajectória longa (decidiu ir a pé!).

Assim, e após ter preparado umas sandes de doce Casa de Mateus, as quais enrolou em guardanapos Collogar, e empilhou num cesto de vime, fez-se à estrada.

Na noite do primeiro dia da jornada infrutífera, talvez por ter sido fulminado pelo rutilante do sol vespertino (ter apahado com sol a mais na mona, da parte da tarde!), foi molestado por um desconcerto intestinal, ao nível da Cápsula de Bowman.

Usando da racionalidade que tanto o caracterizou por toda a sua existência terrena, achou por bem abeirar-se de um ajuntamento de espécies vegetais (do mato!) e exorcisar-se do demónio corpóreo que o atormentava desde há um tempo que não conseguia precisar (um minuto antes!).

Assim, e findo o evacuo, meteu-se ao cato de alguma superfície dotada de atrito capaz de reter entre os seus interstícios a exúvia do que acabava de libertar ao mundo natural (foi procurar uma merda qualquer onde limpar o rego!).

Depois de resolver o seu próprio binómio num dos guardanapos de que se munira, depreendeu a necessidade em buscar uma folha de contornos simples.

Infelizmente, não era tão versado em botânica como em Counter-Strike. Logo, e derivado de uma tendência natural do ser humano para o cúmulo, colheu a folha de uma macieira, convencido que estava de ser uma folha de bananeira.

Desprezando a lei da acção-reacção, por sinal patenteada por si mesmo, concentrou uma força de tal magnitude na espécie vegetal, cujas isóbaras fulminaram uma maçã ali próxima, que não possuindo uma massa tal que sustivesse o impacto, desprendeu-se involuntariamente do ramo respectivo e atingiu peremptoriamente o nosso caro cientista na caixa craniana (caiu-lhe na mona com uma força dos tomates!).

Após um período interminável, ao longo do qual o senhor esteve sob o efeito opiáceo do embate inadvertido (uns dez minutos, se tanto!), este despertou e, de um relance, abarcou toda a majestosa paisagem que se lhe mostrava (escuridão absoluta, vá lá!), o que o induziu a postular a lei da gravitação universal que, no contexto em causa, ficou expressa, metaforicamente, da seguinte maneira:

E, meus energúmenos leitores, como podereis, vós mesmos, na vossa mesma apercepção, unificar sob a forma de uma ideia, resultante da articulação mais ou menos rigorosa de conceitos do entendimento (como podem concluir, vá lá!), e tendo em conta que a Desciclopédia, sendo produto de uma miríade de mentes instruídas numa pluralidade quase infindável de temas da actividade humana (entre os quais, pornografia, futebol, vídeos de gajos a deceparem o próprio membro com uma faca de cortar manteiga e revistas de mulheres com o pipi ao desbandalho), é absolutamente incontestável a veracidade legítima deste relato objectivo das circunstâncias que conduziram Isaac Newton, mente iluminada (por uma daquelas lâmpadas económicas), que refuta cabalmente a fábula do Corvo e do Queijo, de La Fontaine.

Finda que está a narração premente da VERDADEIRA HISTÓRIA POR DETRÁS DA DESCOBERTA DA FORÇA DA GRAVIDADE POR PARTE DE ISAAC NEWTON!, procedo à fórmula de despedida, que pretendo, se torne habitual ao longo de toda a minha perpétua estadia neste blogue, a qual incliu um facto isolado de grande riqueza pedagógica:

"Hitler é a única pessoa na história a ter um pénis de tamanho negativo (-7 centímetros)." in Desciclopédia