"O que a raça humana tem de extraordinário é o facto de evoluir em grupo. Gostamos de pertencer à manada.Vamos para onde a manada vai, e isso é algo de extraordinário porque fazer parte de uma manada é sentir o afecto da comunidade, enquanto que viver fora da manada é, de certa forma, rejeitar o afecto. O problema é que, enquanto vamos todos com a manada, nenhum de nós se preocupa com o rumo que a manada está a seguir.
Urge perceber qual é o rumo que a manada está a seguir, e urge fazê-lo depressa: qual o caminho que esta manada deve seguir agora?"

"Diante do túmulo de uma criança, alguém já desejou ter outro jogo de vídeo? Quando exalar o meu último suspiro, será que vou desejar ter tido mais bens materiais?
Acho que só vou desejar uma coisa. Ter amado melhor. Ter sido uma pessoa a melhor amar e não me ter abstraído com bens materiais ou objectivos de vida. Esta vida é demasiado curta e em breve terminará. Para que a utilizaremos?"

Colin Beavan


Guakjas

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O quê? Já estamos a gravar? ups..
Olá pessoal!
É só para dizer para quando comentarem, não insultarem ninguém (a não ser que tenham razão :D), não fazer Pub., e principalmente não desiludir a vossa mãe, e ser bem-educado ;)
(Ou podes também fazer o contrário de tudo, mas arriscas-te a ver o teu comentário apagado! :D)
Vá agora deixa-te de merdas e comenta! ;)
Thanks!

Anonymous armyofufs disse:
Excelente!
Eu apenas acrescentaria uma coisa ao primeiro excerto. O facto da "democracia", à primeira vista, parecer um sistema político idílico (e não nego que talvez seja o melhor de todos) mas ser móbil para a demagogia, o respeito cego da opinião de uma maioria que não se sabe bem qual, mas que, a todo o custo, faz valer a sua opinião generalizando-a. E que dessas generalizações é que brotam as marginalizações, as discriminações. No fundo, a democracia, por mais bonita que pareça, não é mais do que a escolha de um modelo vivencial, por parte de uma maioria, que, irremediavelmente, acaba por afectar a todos. Não respeita idiossincrasias, impõe limites às diferenças. Se formos a pensar mesmo bem no assunto, é umr regime ditatorial mais psicológico, em que quem pensar e/ou agir de modo demarcado da generalidade das pessoas é irrevogavelmente excluído socialmente.
E depois, lá está o "seguir a manada". É o quererem impingir-nos gostos, modos de vida padronizados, estereótipos. Qualquer dia monitorizam a nossa vida ao milissegundo e obrigam-nos a fazer tudo quanto estiver estipulado, por forma a que sejamos "integrados" na "manada".

Quanto ao segundo excerto, quem me conhece minimamente, está mais que farto de saber a minha opinião sobre esta temática, um tanto ou quanto controversa.
Ainda ontem disse (não vou dizer a quem) no msn que ao que o povo ocidental chama progresso, eu chamo decrepitude. A meu ver nós temos três coisas na vida: o que somos para nós mesmos, o que os outros pensam de nós e o que temos. Ora, é mais que óbvio que na civilização ocidental temos que satisfazer quase que obrigatoriamente "o que os outros pensam de nós" e "o que temos". Sim, parece-me sinceramente que é para isto que nos educam. Cada vez mais somos dependentes do que temos e da opinião alheia. Principalmente dos bens materiais. O problema não é a quantidade que temos, mas sim quando o binómio dono-propriedade se inverte. E vão negar isto? Que, uns mais e outros menos, todos somos dependentes dos nossos bens materiais. Digo até que em certos casos (cada vez mais) chega a ser uma dependência doentia!
22 de dezembro de 2009 às 14:12  
Anonymous armyofufs disse:
E outra das enfermidades do mundo ocidental é a ambição. Amadurecemos a imporem-nos a ideia (supostamente categórica) que vamos obter algum proveito do que "conseguirmos" enquanto vivos. Em primeiro lugar, ninguém pensa realmente se "consegue" algo, de facto. O que é conseguir algo, afinal? O que é alcançar um objectivo? Depois, ninguém se pergunta que raio de consequências advêm de todo este "esforço" em "subir mais alto". O que é que se ganha, afinal? Um lugar nos livros, vecem "a lei da morte"? WTF? Meus caros, mas será que depois de tantos avanços científics (que afinal, tanto prezam!) ainda ninguém entendeu que não passa de uma fortuita combinação de átomos que findo um determinado período temporal deixam de constituir um sistema em equilíbrio minimanete coerente e vão constituir outras forma de existência? Hello! Céu? Inferno? Ilha dos Amores? Fama?
Qe valor tem a fama, afinal? O que é, aliás, a fama? Vale assim tanto a pena? OK, pronto, daqui a pouco já sei que sou o Velho do Restelo de estimação aqui do pessoal. Mas, pelo menos, dei a minha opinião, e fundamentei-a. Afinal, quem é que segue modas, padrões? Hã? Vão dizer que tenho 19 anos e ainda não passei a fase do "adolescente revoltado"? Pois podem ficar conscientes que muita da gente que admiram só "conseguiu" o que "conseguiu" por ser aquilo que consideram um "adolescente revoltado", um "revoltado contra o sistema". Se for necessário, até apresento alguns exemplos, mas acho que o vosso QI é suficiente para chegar lá.
Só para reflectirem, Schopenhauer, alguma vez, disse: "Talentoso é aquele que acerta no alvo que a maioria falha. Génio é o qu acerta num alvo que mais ninguém vê". Maturem nisto, minimamente.

Também já estou prevenido para a acusação de "bicho-do-mato" ou "triste" ou "parasita social" que me podem vir a tecer brevemente, e antecipo-a dizendo que há, de facto, uma alternativa a isto tudo: o budismo. E não, não é aquela cambada de estátuas de homenzinhos de barriga proeminente que se encontram naqueles mercados de rua. Se não conhecem, "google it", como se costuma dizer, não é?

E só para terminar, uma vénia Colin Beavan!
22 de dezembro de 2009 às 14:13  
Anonymous armyofufs disse:
*a
22 de dezembro de 2009 às 14:13  
Anonymous Anónimo disse:
Poucos são os que pensam como o army (se me permite a referência).

Eu penso como ele e, infelizmente, sinto-me excluído. ''Infelizmente'', referi acima, quando comparado ao molde da sociedade actual, porque, na minha opinião, nunca estive tão bem, tão seguro. No entanto, são raras as vezes em que o demonstro. Sei que não vai dar em nada, sei que alguém, passando a expressão, me vai cascar, sei que o céu de alguém vai cair, sei que alguém me vai rogar pragas (qualquer repetição é propositada). Mas fico feliz por SABER.

Perco, diversas vezes, a paciência ao constatar situações que, para mim, são bizarras, tais como, a necessidade de desabafar. O ser humano é fraco porque gosta ''de pertencer à manada''.

Tenho uma necessidade imensa de me exprimir, mas também de me conter. Egoísmo? Presunção? Medo? Impaciência?
23 de dezembro de 2009 às 05:30