Parabéns TaL!...e Napster!...(prenda no interior) :: publicado por armyofufs.
Bem estou ciente que, muito provavelmente (eu consideraria, até, um acontecimento certo, em termos probabilísticos), o mau caro Napster já se deleitou ao longo das linhas procedentes, por meio da aquisição da revista por onde vão militando uns trechos por demais deleitantes, embora algumas vezes com um travozinho de insipidez, com a mais recente (espero que não seja publicada uma antes. Nunca esquecer que elaborei este post no passado dia 13.) escritura canónica do estilo musical quiçá ainda mais "tuga" que o próprio fado (!), Ricardo Araújo Pereira (RAP).
Antes de proceder à transcrição (copy paste, vá lá) ou transladação (se recorrermos a uma metáfora da crónica como sendo o cadáver da res cogitans do RAP) da redacção para aqui, que me seja assegurada, incumbida, delegada e permitida a liberdade de expressão necessária à plena parabenização do ano de existência deste nosso ponto de encontro virtual, filho híbrido de um copular inusitado do nosso Napster com a Blogger. Mas, isso, são outros "quinhentos" (cliché do raio!).
Assim, e sem me negligenciar na tarefa de inteirar o nosso "boss" de uma possível posterior formalização desta parabenização, por meio de outros termos menos rebuscados e mais acessíveis ao entendimento humano corrente, na caixa de comentários abaixo, cedo a crónica supracitada.
Liberdade de pressão
Quando o primeiro-ministro Cavaco Silva disse que dedicava apenas cinco minutos por dia aos jornais, houve indignação. Agora, há saudade...
"É uma questão que tem sido colocada várias vezes: a internet vai acabar com os jornais? Finalmente, temos a resposta: só se José Sócrates não acabar com eles primeiro. O primeiro-ministro tentou controlar o défice e não conseguiu, tentou controlar o desemprego e não conseguiu, tentou controlar a comunicação social e esteve perto de conseguir. Acaba por ser justo que o plano tenha falhado. Era o que faltava que Sócrates fosse eficaz no que lhe interessa e ineficaz no que interessa ao País. Este caso tem essa dimensão muito reconfortante: ora até que enfim que o primeiro-ministro sofre com a inabilidade política do primeiro-ministro. Apesar disso, todos gostaríamos que José Sócrates colocasse nos assuntos do Estado o mesmo empenho que coloca nos seus assuntos. Que, em vez de Mário Crespo, o desemprego fosse um problema que teria de ser solucionado. Que, em lugar de uma operação financeira para adquirir a TVI, se empenhasse numa operação financeira para reduzir o défice. Talvez falhasse na mesma, mas ficaríamos com a sensação de que teria feito um esforço maior.
Quando o primeiro-ministro Cavaco Silva disse que dedicava apenas cinco minutos por dia aos jornais, houve indignação. Agora, há saudade. Quem nos dera que o actual primeiro-ministro gastasse apenas cinco minutos do seu dia a pensar nos jornais. Pelo contrário, parece estar interessado em fazer com que bastem cinco minutos para os ler todos: ou porque os jornalistas, a contas com processos judiciais interpostos por ele, não têm tempo para escrever mais que duas ou três páginas, ou porque os que sobram fora dos tribunais escrevem todos o mesmo. Algo de muito grave se passa quando o País suspira pela liberdade de imprensa dos tempos de Cavaco Silva.
Neste momento, Portugal tem um primeiro-ministro que mais depressa se demite por causa das finanças regionais do que por causa da liberdade de imprensa. Trata-se de um homem que quer ser primeiro-ministro para mandar na TVI. Mais do que a ofensa à democracia e à liberdade, o que não se lhe perdoa é a falta de gosto. E um insuportável centralismo: um homem que recebe do povo o poder de governar o País inteiro, mas que deseja sobretudo mandar em Queluz. O mandato que lhe deram nas eleições é manifestamente exagerado.
Apesar de tudo, Sócrates tem uma virtude inestimável: conseguiu fazer despertar um amor pela liberdade de expressão em quem nunca mostrou que lhe tivesse sequer amizade. É bonito que o espírito antidemocrático seja um veículo de democratização. Confuso, mas bonito."
Quando o primeiro-ministro Cavaco Silva disse que dedicava apenas cinco minutos por dia aos jornais, houve indignação. Agora, há saudade. Quem nos dera que o actual primeiro-ministro gastasse apenas cinco minutos do seu dia a pensar nos jornais. Pelo contrário, parece estar interessado em fazer com que bastem cinco minutos para os ler todos: ou porque os jornalistas, a contas com processos judiciais interpostos por ele, não têm tempo para escrever mais que duas ou três páginas, ou porque os que sobram fora dos tribunais escrevem todos o mesmo. Algo de muito grave se passa quando o País suspira pela liberdade de imprensa dos tempos de Cavaco Silva.
Neste momento, Portugal tem um primeiro-ministro que mais depressa se demite por causa das finanças regionais do que por causa da liberdade de imprensa. Trata-se de um homem que quer ser primeiro-ministro para mandar na TVI. Mais do que a ofensa à democracia e à liberdade, o que não se lhe perdoa é a falta de gosto. E um insuportável centralismo: um homem que recebe do povo o poder de governar o País inteiro, mas que deseja sobretudo mandar em Queluz. O mandato que lhe deram nas eleições é manifestamente exagerado.
Apesar de tudo, Sócrates tem uma virtude inestimável: conseguiu fazer despertar um amor pela liberdade de expressão em quem nunca mostrou que lhe tivesse sequer amizade. É bonito que o espírito antidemocrático seja um veículo de democratização. Confuso, mas bonito."
Etiquetas: Aniversário, boca do inferno, Napster, parabéns, TaL
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Olá pessoal!
É só para dizer para quando comentarem, não insultarem ninguém (a não ser que tenham razão :D), não fazer Pub., e principalmente não desiludir a vossa mãe, e ser bem-educado ;)
(Ou podes também fazer o contrário de tudo, mas arriscas-te a ver o teu comentário apagado! :D)
Vá agora deixa-te de merdas e comenta! ;)
Thanks!