Para perceberem esta crónica leiam esta notícia aqui e as imagens aqui sobre um episódio lamentável que aconteceu aqui em Lousada no domingo passado.


Caros concidadãos…
Depois de um Domingo escaldante e passadas já algumas horas que me permitem escrever este texto um pouco mais “a frio”, deixem-me confessar que esta era uma daquelas crónicas que não queria mesmo nada escrever.
Como sabem não tenho por hábito usar esta coluna semanal como forma de defender ninguém, e nem me parece que a instituição em causa precise do meu modesto apoio, mas depois daquilo a que assisti no Estádio Municipal de Lousada no passado fim-de-semana, lanço aqui um sério apelo a todos os agentes desportivos e população em geral: “Por favor ajudem o Boavista”!
Eu estava lá e pude ver com os meus próprios olhos. Aquilo que estão a fazer a este clube centenário é de uma tremenda injustiça.


Pois bem, aqui fica a minha versão do sucedido. O jogo tinha tudo para ser um óptimo espectáculo, com as bancadas bem compostas e uma tarde solarenga a fazer esquecer os últimos jogos debaixo de chuva. O povo intelectualmente superior, educado e cheio de boas maneiras da cidade do Porto, deslocou-se propositadamente à aldeia de Lousada, onde reside uma população rude, mal-formada… uns autênticos animais.


Desde o início do desafio se percebeu que a equipa de arbitragem trazia a lição bem estudada de casa, com o objectivo claro de prejudicar a equipa do Bessa.
Aliás, todos os jogos dos axadrezados são jogados sempre contra catorze, pois existe um movimento persecutório contra o Boavista e a sua massa associativa, que por todos os estádios por onde passa é agredida e maltratada.

Os dois golos sem resposta marcados pela equipa do Lousada ainda na primeira parte, demonstram bem aquilo que foi o empurrão da equipa de arbitragem. No lance do primeiro golo o Nélson Campos remata de força com o pé direito, quando todos sabemos que não se pode rematar de força dentro da pequena área, e no segundo golo o Sérgio Gameiro quando marca o livre está com a camisola por fora dos calções, mesmo nas “barbas” do juiz da partida. Escandaloso.

Nas bancadas os adeptos boavisteiros, na sua maioria idosos reformados, senhoras e crianças de colo, manifestavam a sua indignação para o relvado, ignorando por completo as provocações animalescas dos adeptos da casa, que mais pareciam um bando de feras enjauladas.
A gota de água aconteceu já perto do fim com a injusta expulsão do treinador Vitor Paneira, que ainda por cima como um verdadeiro “gentleman” do futebol, tal como se pode comprovar pelas imagens captadas, aproxima-se do árbitro da partida para o cumprimentar, aceitando de forma ordeira a ordem de expulsão, tentando de imediato serenar os ânimos nas bancadas.

Aquilo que aconteceu no final do jogo já no exterior do estádio, foi claramente um golpe de teatro muito bem encenado. Um grupo de adeptos do Lousada disfarçados com camisolas do Boavista, arremessaram paralelos estrategicamente colocados nas imediações do recinto, contra os próprios adeptos nas bancadas, que de forma simulada fingiam estar sem sentidos e ensanguentados.

Tudo foi feito de uma forma tão profissional que até a GNR e os Bombeiros, que sabiam de toda esta farsa, entraram na festa e cumpriram imaculadamente o seu papel, passando para as câmaras de televisão um cenário credível e totalmente realista, para mais uma vez passar a imagem de que os adeptos do Boavista são uns arruaceiros e causadores de problemas por onde passam. Nada mais falso.

Perante tudo isto, apoio a 100% o comunicado oficial da SAD do Boavista, e não posso estar mais de acordo com tudo o que tenho lido em blogues e jornais desportivos. Há nitidamente uma campanha organizada para destruir o Boavista.
Faça-se justiça!

Até para a semana…

Visconde d´Alentém

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