A Revolution Has Begun #36- José Saramago :: publicado por Ms. Brightside.
Olá pessoal! Bem hoje serei breve visto que vou prestar uma homenagem curta mas sentida ao grande escritor português José Saramago, que faleceu ontem como todos vocês já devem saber devido ao seu estado de saúde se ter agravado.
José Saramago marcou o panorama Português ao ganhar o Nobel da Literatura em 1998 e por assim ter consagrado a língua Portuguesa no mundo, marcou várias gerações com as suas obras sendo a sua última chamada “Caim” e também por muitas das suas declarações como aquela em que ele afirma que Portugal só tinha vantagens se se unisse a Espanha.
Lembro-me perfeitamente do que várias pessoas me contaram do “Memorial do Convento” que como todos sabem é uma leitura obrigatória no 12º ano e admito que eu ainda não consigo apreciar a escrita do Saramago e digo-vos isto porque não consegui acabar de ler “O Ensaio Sobre A Cegueira”.
No entanto é tempo de voltar a lembrar que em Portugal a maioria dos nossos génios apenas são homenageados após a sua morte, o que é como sempre uma pena. Resta esperar pelas homenagens merecidas a este homem que apesar da sua origem humilde conseguiu sagrar na escrita a nível mundial.
Até para a semana pessoal! Beijinhos!
Phoenix Etiquetas: A Revolution Has Begun, homenagem, José Saramago, Phoenix
Perdeu-se um génio...
Mal amado é certo...
Mas um grande escritor...
Eu penso que ele ele era alguém um pouco intolerante... Se as coisas não estavam dentro dos seus padrões...Se é que me entendem...
Apesar de tudo...
Um homem à frente do nosso tempo..
Uma grande perda!
Até sempre!
19 de junho de 2010 às 00:37
Não poderia de deixar um comentário, não obstante o meu escasso tempo, tratando-se este de um artigo de homenagem a uma das pessoas que eu sempre admirei. Pelo esforço, pela irreverência, pelo génio, pela revolução na literatura portuguesa, pela distinção, pelas opiniões muito próprias e personalidade vincada, não mais me resta fazer do que agradecer a este grande senhor, embora já vá um pouco tarde, pois não pretendo dirigir-lhe a palavra "directamente" após a sua morte. Afinal, quem o respeita há que se recordar das suas opiniões acerca da metafísica.
E, Armando, mesmo que fosse intolerante como dizes, penso que é totalmente compreensível TaL atitude, como reacção à incompreensão de que foi vítima, nomeadamente por parte de vários seus compatriotas, conformistas e passivos, que nunca souberam lidar com opiniões adversas às suas próprias. Aliás, penso que seja mesmo essa a mais rica mensagem que se pode aprender com as obras deste senhor, a de que Portugal ainda não está preparado para lidar com a diferença, imbuído no conformismo. É lamentável, por exemplo, que uma determinada personalidade, que nem ouso proferir o infame nome, tenha "censurado" o seu "Evangelho Segundo Jesus Cristo". As pessoas deveriam ser instruídas a lidar melhor com opiniões adversas e visões divergentes sobre os mesmos motes. Mas, isso é discussão para um outro dia.
Obrigado, Saramago!
19 de junho de 2010 às 10:14
*deixar de tecer um comentário
19 de junho de 2010 às 10:16
"E, Armando, mesmo que fosse intolerante como dizes, penso que é totalmente compreensível TaL atitude, como reacção à incompreensão de que foi vítima, nomeadamente por parte de vários seus compatriotas, conformistas e passivos, que nunca souberam lidar com opiniões adversas às suas próprias."
Sim, concordo contigo armyofufs. Mas também não ficava mal um pouco de respeito, vá. Se é que entendes o que estou a dizer.
Abraço
19 de junho de 2010 às 11:47
Eu, como "amante" dos livros de Saramago não podia deixar de vir aqui prestar, de certa maneira, a minha sentida homenagem a um grande homem da Língua Portuguesa...
Um homem à frente do nosso tempo, como disse e bem, o Armando
Perdeu-se o homem, fisicamente, mas o espírito estará vivo para toda a eternidade...
"Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória."
Ele escreveu.. e agora vamos cumprir...
Obrigado Saramago
19 de junho de 2010 às 15:07
Um brilhante escritor, mas uma pessoa com a qual nunca me identifiquei, não apoiando os seus princípios, moralidades ou atitudes.
Contudo não é tempo de se fazer estes reparos (se bem que não concordo com as hipocrisias na horas fúnebres), e deixo aqui também o meu apreço ao ESCRITOR José Saramago, do qual li algumas obras, todas requintadas de genialidade e irreverência.
Que descanse em paz.
19 de junho de 2010 às 15:18
|
|
