Saudações citadinos.

Freedom. Liberdade. Entendam da forma que quiserem, leiam da forma que quiserem, era isto que reinava no antigamente. John Lennon era o mais puro dos exemplos de uma mente livre, uma mente aberta, John Lennon um homem sem preconceito. O que é que ele fez? Mostrou a natureza humana em igual estado tal como nos primórdios da vida na terra. O nu.

E é exactamente aí que eu quero chegar, peguei no Lennon e na sua nudez, não porque seja uma boa imagem de se ver, mas sim o que ela transmite. Depois da tão aguardada revolução dos cravos, trinta e seis anos depois recente-se agora uma pequena e nova falta de liberdade. E onde novamente? Na informação, na imprensa, politicamente. Querem um caso, o caso da big lips, Manuela Moura Guedes. Querem que explique? Easy Sir.
Falou, alguém do estado não gostou, e então zarpou.

Podem opinar, eu não tenho liberdade suficiente para morder.

Felizmente a PIDE ainda não passou pelo Thoughts and Letters.
Adeus, pessoas.

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O quê? Já estamos a gravar? ups..
Olá pessoal!
É só para dizer para quando comentarem, não insultarem ninguém (a não ser que tenham razão :D), não fazer Pub., e principalmente não desiludir a vossa mãe, e ser bem-educado ;)
(Ou podes também fazer o contrário de tudo, mas arriscas-te a ver o teu comentário apagado! :D)
Vá agora deixa-te de merdas e comenta! ;)
Thanks!

Blogger João Lopes disse:
James, tens aqui um belo pensamento que é bem verdade, fico contente que continues a dizer as tuas verdades, e forma tão clara e expressiva.

Fica bem abraço, hasta.
23 de julho de 2010 às 00:45  
Blogger Knuckles disse:
Deixa ver se entendi:

Uma jornalista, que difama semanalmente um integrante político, que só por acaso é o líder partidário do governo em pose, tece considerações imorais e erradas acerca do mesmo tema, distorce conteúdo jornalístico a seu belprazer em busca de audiências e ainda dispara com toda a malícia pertinências pessoais ridículas e pdeudo-morais em factos concretos, pontapeando um código laboral ancestral no que à sua profissão concerne, quando censurada deixa de livre? Sempre me disseram que a minha liberdade acaba quando a dos outros começa, mas sei, as gírias populares devem estar fora de prazo.

E quanto ao Lennon não confundas liberdade com marketing, pois acredita, são conceitos similares mais bem antagónicos. Ele chegou a dar uma conferência à impressa onde alegou que os Beatles se sobrepunham ao Cristianismo. E algum tempo depois engoliu tudo em seco e admitiu que estava errado porque mais do que provavelmente uma carrada de produtores devem ter colocado aquelas caracteristicamente grandes orelhas britânicas a arder. Onde está a rebeldia ou liberdade (e não que associe os conceitos) em dar o dito por não dito e não manter firme uma opinião pessoal?

Por vezes o lápis azul passa. Umas vez mal, mas muitas das vezes bem, quando a tinta a que se sobrepõe é vermelha, e para bom entendedor meia palavra basta (respeitando como é claro o prazo de validade da gíria).
23 de julho de 2010 às 04:29  
Blogger James Reis disse:
"E algum tempo depois engoliu tudo em seco e admitiu que estava errado" Talvez possa usar essa mesma expressão não para me pronunciar e dizer se errei ou não da forma como me expressei no texto, mas em quota parte até posso usar para me referir ao caso da big lips, em que essa senhora tal como tu disseste, de facto ultrapassou a vedação da liberdade. Mas tal como também deves saber cada um vê as coisas com os olhos que quiser, daí a liberdade. Se formos da forma que te pronunciaste sobre a Srª Manuela e o seu "show", sim temos realmente uma pessoa merecedora do que se passou, mas se vermos no geral, então "o líder partidário do governo em pose" também não é nenhum santo, porque para a Srª Manuela ter feito acusações difamatórias ao Dr José Sócrates talvez é porque ela e alguns Portugueses na generalidade, tivessem razões para tal.
E ela em termos de conteúdo jornalístico apenas juntou alguns factos com o seu pensamento (e não estou a dizer que foi um pensamento correcto ou errado), por isso essa senhor sim teve liberdade a mais, de tal modo que não a usou da melhor forma, mas já pensaste que isso só aconteceu porque o individuo a quem ela se referia também passou a vedação da liberdade.

Quanto ao Lennon, vejo que não percebeste o meu ponto de vista, eu ali não estava muito a ligar ao background em que aquilo foi feito ou "para que" foi feito, estava mais a referir-me à mentalidade liberta da altura.

Pontos de vista diferentes dão citações diferentes, despeço-me então.
23 de julho de 2010 às 05:06  
Anonymous edgehead disse:
Subscrevo na totalidade o comentário do Knuckles.

De realçar ainda que, a meu ver, não existe nem liberdade a mais nem liberdade a menos, existe, pura e simplesmente, liberdade com todos os privilégios e responsabilidades que tal acarreta, com uma maior proporção de privilégios ou de responsabilidade acrescentados a esse conceito entraramos então ou na anarquia ou, justamente, na falta de liberdade, não é, portanto, um conceito que se possa medir mas que simplesmente existe ou não existe.

Por fim, e quanto à questão da Moura Guedes vs. chefinho de governo. Tudo tem limites e por mais factos existentes que revelem "abusos de liberdade" por parte de personalidades do Estado a senhora das noticias também não os pode utilizar para montar todas as sextas um pasquim sensacionalista, no fim de contas, além do direito à liberdade, também todos temos direito à honra e dignidade e ao não respeitar isso a pivot da TVI também não respeitou a responsabilidade que o exercício da sua liberdade acarretaria.

Cumprimentos.
23 de julho de 2010 às 15:18  
Blogger James Reis disse:
Não darei o braço a torcer em todas as coisas que o Knuckles e o edgehead se pronunciaram com a sua opinião, mas dou em certos parâmetros no que toca ao abuso de liberdade neste caso da Srª Manuela.
23 de julho de 2010 às 16:37  
Anonymous Anónimo disse:
Ora boas.
Eu não quero repetir nada nem ninguém mas vou ter se subscrever o Knuckles e o edgehead...

Liberdade acima de tudo. Sem ela não estaríamos aqui a opinar sobre nada... Mas como diz a minha mãe: há liberdade e há libertinagem...E que o Manuela fez é libertinagem...
Ouve, respeito tudo a opinião de todos mas quando essa "opinião" vai contra princípios básicos... Ai a coisa muda de cenário...

O que a Manela fez não foi jornalismo... Foi TaL e qual os senhores do jornal "Record" que não aprecias...

Não leves a mal...

Abraço!

Continua sff!
23 de julho de 2010 às 20:58  
Blogger James Reis disse:
Sim e tal como já tiveste prazer de ver no meu comentário anterior ao teu (que agradeço desde já os comentários de todos, sejam contraditórios ou não) eu no caso da Senhora Manuela Moura Guedes, cheguei a dar o braço a torcer. De tal modo que não não tenho mais poder argumentativo para combater os vossos comentários. Não peço que se abstenham, peço sim que continuem a comentar, mas não digam sempre o mesmo, tal como o Senhor Magalhães disse no final do seu artigo: "Podem concordar numas coisas, discordar de outras e ainda acrescentarem algo. E tudo isso é normal. E por isso comentem, caso queiram sublinhar, corrigir ou acrescentar algo ao que foi dito." Isso tudo, pois aceitarei exactamente isso tudo.

Retiro-me, obrigado.
23 de julho de 2010 às 21:08  
Blogger Menaia disse:
São opiniões e opiniões, no entanto eu acho que acabaste por meter a pata na poça, meu caro James. Isto porque foste um pouco contraditório.

No anterior post disseste que não gostavas do jornalismo sensionalista apresentado pelos jornais desportivos (cito: "Na visão deles, isto não é grave desde que venda, mas também como devem saber esses mesmos senhores chegam a ter processos em cima que calam por vezes muita coisa que já foi dita publicamente"), e agora vens dar um exemplo que não vai ao encontro do que dizes.

Como já foi referido aqui, uma coisa é liberdade e outra é libertinagem. O que a Manuela fez foi desonrar uma profissão como o jornalismo, adoptando uma postura sensionalista, parcial e redutora dos factos, fazendo do Jornal Nacional de Sexta-feira um autêntico show mediático de má qualidade.

Repara, ela criticou o governo... não que não o pudesse fazer, isso sim é liberdade (e se calhar até disse o que muita gente pensava), mas não o deveria nem o poderia fazer ali, naquele lugar, naquela altura. Não enquanto está a ser jornalista. E nem é uma questão de censura, é uma questão de senso e de profssionalismo.

Ou seja, cada vez mais dou razão ao Marinho Pinto. Esse é que a sabia toda.

De qualquer das formas, bom artigo! Artigo quente, mas acho que o exemplo que destes não foi o melhor. (Ah, e se me permites... não tinha conhecimento disso do John Lennon)

Abraço.
23 de julho de 2010 às 23:25