Apesar de já o ter lido há umas 3 semanas, só hoje é que falei dele a um amigo que, por acaso, também já o tinha lido, suscitando várias discussões entre nós sobre o mesmo.
"No dia seguinte ninguém morreu", começa assim o romance de Saramago. Admito que não gostava muito de Saramago - achei O Memorial do Convento intragável -, mas depois de As Intermitências da Morte comecei a ter uma opinião diferente... não que dois livros nos façam entender a dimensão de um escritor, como é óbvio, mas pelo menos podem sempre fazer-nos parar de dizer "Uh, esse gajo é uma bosta :X".
Então, sobre a história, é isso mesmo! A morte pára de matar... Será que foi de férias? Será que foi raptada?... ou pior, será que morreu?
Paralelamente à história onde ficamos sempre com esta cara »» o.O + :'D »» (isto foi muito lol!), Saramago faz, como seria de esperar, uma reflexão pseudo filosófica - vantagens e desvantagens de não morrermos, os problemas que causam, as consequências psicológicas, a dimensão e o mundo que a nossa vida tomará ... -, e uma crítica à sociedade e, claro está, à Igreja!!


Preferiam um mundo onde nunca poderiamos morrer, ou o mundo TaL como ele é?
(Se eu ou alguém que gosto não morrer por estes dias, eu diria que prefiro que o mundo seja como é xD)
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Blogger Micael Sousa disse:
Obrigado pela dica. Terei de colocar este livro na lista de espera então. Pois, eu não tenho essa opinião sobre o memorial do convento, mas se calhar é porque na minha época estudávamos a "Aparição" de Virgílio Ferreira. Cá estou eu a fazer novamente referências o Passado. ;)
15 de julho de 2010 às 18:11  
Blogger Menaia disse:
Eu nunca li um livro de Saramago, confesso. É talvez mesmo por falta de tempo, uma vez que descobri a literatura "a sério", digamos, no ano passado. Ou seja, só comecei a ler livros de gente crescida em 2009, pois até aqui o meu reportório só tinha sido revistas, bandas desenhadas e livros infantis. Essas coisas.

Contudo, esse livro parece-me interessante. Assim como O Ensaio Sobre A Cegueira ou a Jangada de Pedra. Mais um para a minha lista de espera... ;)

P.S.: A morte faz parte da vida e sendo assim, não a podemos negar. É um ciclo, e TaL como todos os outros ciclos, se for interrompido obviamente que trará problemas. Neste caso, problemas à escala global. Menos mortes iriam gerar mais pessoas, e mais pessoas iriam gerar um subcarregamento do Mundo, por assim dizer. Chegaria a uma altura que todos lutaríamos pela sobrevivência... Isto dito assim por alto! LOL.

Abraço.
16 de julho de 2010 às 20:03  
Anonymous Anónimo disse:
Este é um dos melhores livros do Saramago...
Eu li isto em duas noites... Ele tem esse dom... De me fazer "beber" um livro em tempos recorde...

Só mesmo uma mente brilhante consegue "recriar" a morte... A morte é uma mulher...

Fico à espera de outro What About sobre livros :P
17 de julho de 2010 às 18:22