Crónica do Desassossego # 4- Incêndios: época 2010 :: publicado por Anónimo.
Bem-vindos a mais uma Crónica do Desassossego. Mais uma semana de calor tórrido neste nosso país. A mim só me apetece chamar nomes com tanto calor acumulado no meu cérebro...Adiante... Tema da semana: IncêndiosPois é. Mais uma vez Portugal está a ser assolado por milhares de incêndios. É normal por esta altura do ano. A mim parece-me tipo a Liga de Futebol, pois normalmente nos noticiários há noticias do tipo "abriu a época de incêndios". Ok eu até percebo que se tem de encher o noticiário e TaL mas escusavam era de lembrar às pessoas que os incêndios estão para chegar. Até parece que estão a instigar as pessoas a incendiar as matas...  E de quem é a culpa destes incêndios? Muito simples. As matas estão cheias de porcaria. E qual a melhor forma de as limpar? Incêndios. É verdade. Se o Governo e a Protecção Civil se preocupassem a sério começam a fazer a protecção das matas logo no inicio do ano...Desde sempre vá lá. Não é com anúncios como este que se vai sensibilizar os incendiários. Eles querem lá saber. No fundo, eu até acho que eles estão a fazer um favor a limpar a porcaria que está nas matas. Meus caros, não estou a defender esses marginais de meia tigela como este aqui (porque afinal ele até está a fazer trabalho comunitário...), apenas estou a dizer que os verdadeiros culpados são as entidades governativas. Antes os incêndios eram reduzidos. Porquê? Porque as matas eram de todos e os agricultores sempre que precisavam de alguma coisa para a sua quinta ia lá buscar. Para o estrume e coisas afins. Agora sempre que um agricultor ou alguém quer ir buscar qualquer coisa à mata (se ela tiver aquele rótulo de protegida ou sei lá o quê) têm de "correr o mundo" para conseguirem uma autorização. Dessa forma toca a comprar adubos artificias, gastar dinheiro que não se tem e, o pior de tudo, a poluir o ambiente! Por isso, caros governantes, a "cena" dos incêndios não se resolve com a treta de anúncios na TV. Ok serve para sensibilizar as pessoas a serem mais responsáveis... Concordo... Mas a culpa é vossa. E que TaL por o pessoal que recebe o RSI e não faz nadinha! nadinha! a limpar as matas? E que TaL mandar aqueles que não arranjam emprego limpar as matas? Aposto que eles não se importariam se recebem mais alguns trocados... Os presos... Esses também não se importariam... Já que não fazem nada, ajudavam o país nisto! Porque parecendo que não, gastasse muito dinheiro nos incêndios... E a prevenção é o melhor remédio, pelo menos a minha mãe o diz... "Mais vale prevenir que remediar" Mas é um prevenir à séria! Passem bem meus caros Abraço GuakjasPS: Vou entrar numas pequenas férias criativas... Criativas o tanas... Basicamente quero descansar um bocadinho. Por isso até daqui a duas semanas :) Boas Férias, se for caso disso... Se não, paciência...Agora quem vai sou eu! Etiquetas: Crónica do Desassossego, Guakjas
Tens uma opinião bastante bizarra relativamente à temática, ou então interpretei muito mal aquilo que tentas transparecer.
Em primeiro lugar acho ridículo culpabilizares as entidades governativos porque meia dúzia de mentecaptos mal formados decidiram que ver alguma coisa a arder preencheria o vazio deixado nas suas mentes nestas épocas de Verão.
A responsabilidade é de quem comete comete o acto (dot). Nunca me deixei cair nessas susceptibilidades de que é a sociedade que cria os criminosos. Apesar de o meio influenciar bastante as personalidades, existe também uma componente genética que em junção ao próprio meio define aquilo que somos. Por isso, em qualquer acto recriminatório, devemos arcar com as consequência, caso contrário estaríamos perante uma anarquia de valores onde tudo e todos eram ilibados porque o seu peixinho dourado morreu morreu quando era criança.
Concordo quando dizes que as matas estão sujas e precisam de ser limpas. Sem qualquer tipo de dúvida. Aliás quando referes que deviam ser as pessoas que recebem o RSI e os socialmente "livres" de compromissos laborais, eu assino por baixo. Contudo existe um conjunto de burocracias que são difíceis de ultrapassar... Mas esforços já estão a ser feitos nesse sentido, aliás, julgo que inclusive as pessoas que usufruem de RSI terão de elaborar um certo número de horas semanais de trabalho social, ou qualquer coisa do género.
Quanto ao tema dos agricultores, vejo ai algo bem bicudo. Em primeiro lugar aquilo a que eles recorrem é propriedade privada. Pertence a outrem, custou dinheiro.
Por outro concordo que eles porventura poderiam eventualmente limpar as matas, mas repara que a maioria das pessoas quando se lhes estende a mão, querem logo o braço. Não se contentam a usufruir do espaço, começando em muitos dos casos a cortarem árvores para madeira de consumo próprio e afins... São casos de complicada análise e que requerem um forte estudo antes de se tomar qualquer medida.
Mais uma vez bom texto, deves continuar a escrever semanalmente, e faz bom proveito dessas férias ;)
9 de agosto de 2010 às 17:45
Olá Knuckles
Bem pondo os pontos nos i's
Ora bem eu estou a culpar o Governo porque simplesmente a TaL prevenção que eles tanto falam simplesmente não resulta. Isto dos incêndios é algo muito grave! Para os bolsos e acima de tudo para o meio ambiente. As medidas a ser tomadas devem ser drásticas. Devem ser medidas à séria. É isso que estou a criticar. Todos os anos é a mesma coisa.
Sim eu sei que não podemos desculpar senhores como aquele que ateava fogos e que depois os ajudava a apagar (enfim). Mas se existe prevenção se calhar os casos não eram tão bicudos. Antes de ficarmos com as florestas queimadas por mãos criminosas se aquilo estivesse limpo talvez isso não acontecesse (desculpa estar a repetir-me)
"Mas esforços já estão a ser feitos nesse sentido" Este ano ainda não vi nada. Espero GRANDES progressos no que toca a este assunto.
"aquilo a que eles recorrem é propriedade privada. Pertence a outrem, custou dinheiro." Eu não sei muito bem e não vou pisar muito esse assunto mas não penso que seja assim. Há montes e montes que são baldios e não sou de ninguém... Penso...
Sim, eu percebo que há muita falta de civismo... De facto... Mas é algo que se tem de considerar...
Desculpem voltar a repetir-me mas a prevenção é o melhor remédio. E há que agir rapidamente...
Obrigado meu caro
E sim, serão aproveitadas ao máximo eheh
Um abraço :)
9 de agosto de 2010 às 22:29
Bom, relativamente a este caso eu acho que estou um pouco pelo lado do Knuckles... A culpa é de quem faz tais actos, ponto. Claro que, obviamente, o governo também tem uma certa culpa por não prevenir estas situações, isto é, por não limpar as matas e etc... Mas bolas, independentemente de as matas serem limpas ou não, haverá sempre mentecaptos que irão queimar (ou tentar pelo menos) as florestas e afins... E é isso que se tem que tratar, é esse o ponto de partida.
Contudo, e ainda falando da limpeza, estou-me a lembrar que houve há bem pouco tempo uma acção que foi o Limpar Portugal, e muitas pessoas se sensibilizaram em relacção a isso... Acho que as mentalidades estão a mudar pouco a pouco, o que é bom!
Abraço e boas férias. ;)
9 de agosto de 2010 às 23:36
Isso do Limpar Portugal foi uma treta...
Tenho dito
10 de agosto de 2010 às 00:16
Não foi bem assim. A acção foi bem pensada e estruturada, a adesão foi significativa e até o Presidente da República deu o exemplo. O resulto acabou por se reflectir em toneladas de lixo recolhido. A uma escala prática pode até ter sido pouco significativo, mas a nível simbólico foi algo que me surpreendeu, tendo alcançado resultados e um número de pessoas que aderiram que não julgava ser possível em Portugal.
Abraço.
10 de agosto de 2010 às 12:27
Subscrevo na totalidade aquilo que disse o Knuckles no comentário acima.
10 de agosto de 2010 às 13:24
O simbólico não resolver problemas...
Ok, a intenção também conta... Mas, segundo relatos de pessoas que participaram, aquilo não foi "o mar de rosas" que se transpareceu na comunicação social...
10 de agosto de 2010 às 14:52
Não resolve mas dá o incentivo, por vezes é mais urgente algo simbólico que resultados práticos que todos desconhecem.
E não podes focar a tua opinião pessoal e dar mais credibilidade a alguns relatos pessoais do que a uma média e dados nacionalmente confirmados.
Para além do mais, fiz uma rápida pesquisa e descobri que de ano ara ano o índice de incêndios no país tem vindo a diminuir, estando 10 vezes inferior ao negro ano de 2003. A prevenção parece estar, curiosamente a funcionar. Contudo continuo apologista da medida de se colocar quem deve a limpar as matas, e não confiar numa instável probabilidade de adesão de voluntários.
10 de agosto de 2010 às 15:58
As matas sempre tiveram proprietários que delas travam obtendo com isso rendimentos. Hoje os proprietários não tratam das matas pois isso já não é fonte de rendimento, apenas uma fonte de despesa.
Para que o Estado - as autoridades como aqui são chamadas - poder tratar de todas as matas teria de haver apropriação dos terrenos privados ou passar "facturas" pelos serviços prestados. Qualquer uma das opões traria contestações e problemas sociais e económicos para ambas as partes. Ora vejamos, se o Estado tivesse de limpar todas as matas, usando os recursos públicos, iria prestar um serviço a alguns privados à custa dos recursos colectivos valorizando-lhes a propriedade privada.
As matas mais vigiadas e ordenadas são as nacionais, o verdadeiro desordenamento esta nas matas privadas. A falta de planeamento e emparcelamento das florestas privadas torna-as difíceis de gerem geridas. Não seria aconselhável ser o Estado a adquirir esses matas pois seria altamente insustentável e economicamente e capaz de levantar uma serie de tensões sociais pois ninguém gosta de ver os seus bens expropriados.
A opção racional passa por fiscalizar e prevenir. Consciencializar e multando quem não trata do que é seu e com isso potencia danos no património público e privado.Mas também atender a capacidade económica de cada um tratar do que é seu: criar linhas de ajuda ou em casos extremos fazer mesmo a expropriação nos casos em que a segurança pública seja mesmo problemática e esteja em causa. Mas a resolução deste problema passa também por ter meios de combate aos incêndios.
O que realmente seria necessário era uma verdadeira politica de ordenamento do território. Ninguém contraria esta orientação até que "mexam" no que é seu, ordenamento é bom quando calha aos outros. Infelizmente é assim em Portugal.
a trata.
A questão dos subsídios e pensões sociais são outra questão: aconselho a que se informem primeiro antes de falarem destes assuntos pois podem estar a cometer tremendas injustiças por falta de conhecimento.
10 de agosto de 2010 às 17:43
Quanto ao Limpar Portugal, treta ou não posso dizer que foi cansativo e uma excelente medida de consciencialização. Vi muitas pessoas a transpirar pela causa e a pegar em lixo, vi muitas pessoas a discutir e a fazer algo pela causa ambiental, pessoas que de outro modo nunca pensariam sequer no problema. Nunca foi intenção da iniciativa resolver nesse dia o problema do lixo existente, mas sim limpar e abrir caminho na mente do colectivo através da consciencialização minorando os despejos e poluição do futuro, especialmente reforçando o papel que todos temos em condenar publicamente e socialmente aqueles que poluem impunemente.
10 de agosto de 2010 às 17:59
Tens uma opinião muito "popular" no que toca a este tema.
Se calhar não te informaste bem sobre isto e despejaste aqui algumas coisas que pensas... Desculpa mas não saiu bem.
1º Ali o Knuckles tem razão. O nº de incêndios diminuiu. E porquê? Pela continua sensibilização das pessoas. Afinal as "campanhas da treta" como tu dizes estão a dar frutos.
2º Que culpa tem o governo de pessoas sem nada para fazer na vida se divirtam a atear fogos? O Governo tem feito os possíveis para minimizar as coisas. Sim é verdade que há muitos custos quando há um incêndio e não sei quê mas um país tem de estar preparado para isso. Até porque os incêndios podem não só resultar de mão criminosa não é? Ambos sabemos que isso é raro acontecer mas os governos têm de estar preparados.
3º Acho ridículo estares a dizer que as pessoas com RSI é que deviam limpar as matas...Meu amigo, se as pessoas recebem o RSI é porque não podem trabalhar! Já sei que me vais dizer que há muitas pessoas que não fazem nada e que recebem o RSI. Então achas justo que paguem uns pelos outros? Pois é nada é justo na vida...
4º Para além de que o Estado não tem esse poder, como diz ali e bem o Micael. Essa tua sugestão passa por um debate intenso entre o Estado e esses proprietários e acho que nunca daria resultado... Sabemos bem como são os empresários ou os donos de qualquer coisa em Portugal...Enfim.
5º O Limpar Portugal serviu para abrir as portas à consciência. E penso que resultou, tal como aquelas coisas do proteger o ambiente ("Separar é que está a dar" e etc.) É um caminho que temos de percorrer...
Não leves a mal a critica.
Penso que mais uma vez tens um texto mal consigo. Claramente feito em cima do joelho... Eu conheço-te bem para puder dizer isso...
Um abraço
Já agora deixo aqui uma noticia positiva... http://www.nytimes.com/2010/08/10/science/earth/10portugal.html?_r=1&scp=2&sq=Portugal&st=cse
Fica bem :)
10 de agosto de 2010 às 18:53
"A questão dos subsídios e pensões sociais são outra questão: aconselho a que se informem primeiro antes de falarem destes assuntos pois podem estar a cometer tremendas injustiças por falta de conhecimento."
Really? Such as?
10 de agosto de 2010 às 19:02
Então umas informações sobre subsídios e pensões sociais:as pensões não são atribuídas de animo leve e a qualquer pessoa sem que essa pessoa dê nada em troca à sociedade e ao Estado. Esses dinheiros não são esmolas, são mecanismos de integração e resolver problemas concretos no imediato. Ninguém pode simplesmente levantar os tais cheques e ir à sua vida sem dar satisfação - e ainda bem. Quem beneficia dessas ajudas é controlado e inspeccionado pelos técnicos de acção social e outros, participa em programas de integração e é obrigado a fazer formações e "trabalhos específicos" de modo a facilitar a sua integração. Por vezes somente colocar os filhos na escola é só um importante contributo para a aquele estado de coisas não se perpetue na mesma família pois, como sabemos, muitas vezes tudo isto passa por uma questão de educação. Outros casos são os de desemprego de longa duração, em algumas zonas do país, para algumas faixas etárias e para determinados níveis de formação é de todo impossível encontrar novo emprego, pelo menos um que seja digno para a própria pessoa e que não causa mais um problema social local.
11 de agosto de 2010 às 16:17
Não que discorde, mas é por demais notória uma falha neste ponto:"Quem beneficia dessas ajudas é controlado e inspeccionado pelos técnicos de acção social e outros, participa em programas de integração e é obrigado a fazer formações e "trabalhos específicos" de modo a facilitar a sua integração."
Todos sabemos que isto não passa de uma página cor-de-rosa num qualquer diário utópico de cariz social. São por demais óbvios e variados os casos em que as pessoas gostam mesmo de assumir em praça pública que recebem esses mesmos fundos comunitários (é nesta óptica que os vejo) e ainda se dão ao descaramento e extrema lata tecerem comentários juncosos para quem diariamente desconta para lhes sustentar esta vida de férias permanentes.
E não, não são casos pontuais, isto é cancro muito mais alastrado do que a realidade política tenta transparecer. Nós não pagámos para inserir ninguém, pagámos para lhes manter um nível de vida sólido sem o suor do árduo e honesto trabalho. Peço desculpa pela generalização mas isto o que de facto acontece.
E muitos outros modelos democráticos por essa Europa (e mesmo no Mundo) obrigam estas pessoas a mostrarem resultados, não papelada e recibos pagos para manter a cadeira da sala quente. Para além do mais essas pessoas são mesmo obrigadas a horas de trabalho comunitário. E não vejo qual é o factor chocante aqui. Não estão a tentar ser novamente inseridas na sociedade económica? Não tendo encargos laborais de maior importância, julgo que não será uma questão de tempo o factor que as impede.
11 de agosto de 2010 às 18:39
Não me queria meter numa "discussão" que não é minha mas penso que devo intervir.
As coisas não são bem como dizes Knuckles. Eu percebo que estejas revoltado com com algumas situações que se calhar tens conhecimento, mas o que é facto é que quem recebe o RSI são, na maioria das vezes, pessoas realmente necessitadas. Famílias que passam bastantes dificuldades e que não têm possibilidades para pôr os filhos na escola e etc (como diz ali o Micael) Essas são ajudadas e bem. Sabes que há muitas escolas que, no Verão, ainda funcionam com a cantina aberta, tudo isto para dar uma refeição quente a muitas crianças...Esta é a realidade Kunckles... Infelizmente. E temos de ver as coisas por esse prisma. E sim, eu percebo que tu estejas um pouco indignado pelos teus pais andaram a trabalhar e a descontar para dar a certas pessoas que não fazem nada... Isso também é verdade. Mas os mecanismos de inspecção nem sempre funcionam... E tu bem sabes como é fácil enganar...
Um abraço a todos :)
11 de agosto de 2010 às 20:24
"E temos de ver as coisas por esse prisma. E sim, eu percebo que tu estejas um pouco indignado pelos teus pais andaram a trabalhar e a descontar para dar a certas pessoas que não fazem nada... Isso também é verdade. Mas os mecanismos de inspecção nem sempre funcionam... E tu bem sabes como é fácil enganar..."
Em primeiro lugar és sempre bem-vindo a qualquer diálogo que se estabeleça. Todas as opiniões só melhorarão o debate em si.
Seguidamente continuo a não me conformar. É impossível ter uma certeza baseada em dados nacionais, mas arriscaria a alegar que metade das pessoas que usufruem do RSI não têm necessidade do mesmo. É simplesmente a verdade independentemente do prisma que se analise e do quão altruísta for a intenção. Basta ver o quanto o governo já poupou nos cortes a estas medidas sociais de segunda: http://www.ionline.pt/conteudo/73443-rsi-estado-poupa-25-milhoes-em-tres-meses
Não que considere a medida ofensiva. Muito pelo contrário acho-a nobre e que deve ser posta em prática em qualquer estado democrático. Agora se a máquina deve ser produzida, deve estar igualmente bem oleada. E a fiscalização é sim eficiente, se as entidades competentes entenderem que assim o devem fazer. É tudo uma questão de se pesar os prós e contras e ajudar quem realmente necessita, na frágil balança de valores sociais.
12 de agosto de 2010 às 13:56
Paulo Alexandre Oliveira (em comentário à noticia do i)
"A fiscalização peca por ser tardia. Se fôsse efectuada uma investigação correcta e rigorosa, antes da atribuição destes e de outros subsídios, estariamos certamente todos muito melhor!"
Este comentário diz tudo...
Todos sabemos que há pessoas que merecem e outras que nem precisam assim tanto... Resta agora que a fiscalização resulte...
12 de agosto de 2010 às 15:28
Mais uma vez, Portugal é devastado pelos incêndios. Sinceramente, já era tempo de alguém fazer alguma coisa. E, quando digo "alguém", refiro-me ao Estado.
É verdade que, tendo em conta as temperaturas que temos no nosso país durante o Verão, é impossível impedir que ocorram incêndios. Até porque alguns serão provocados por mão criminosa.
Todavia, é igualmente verdade que se poderiam reforçar a prevenção e o combate aos fogos. A prevenção deveria ser reforçada através duma coisa que é muito falada mas que ninguém faz, que é a limpeza das matas.
Nem os cidadãos que moram em zonas rurais nem o Estado limpam as matas. A minha proposta era a seguinte: colocar os presos, guardados por membros das forças armadas, a limpar as matas, sejam elas propriedade pública ou privada, durante o Outono, o Inverno e a Primavera.
Assim conseguiam-se três coisas: diminuir o perigo dos incêndios a custo zero, rentabilizar os presos e as forças armadas e, finalmente, arranjar maneira de castigar de forma exemplar os condenados (ao contrário do que hoje ocorre, em que os presos têm comidinha, roupa lavada, playstation e tv cabo com sport tv).
Entretanto, e já que estamos a falar disto, poderia-se também usar os presos (sempre guardados por membros das forças armadas) para re-arborizar o país e, já agora, limpar os sistemas de escoamento de águas e desimpedir as linhas de água, evitando assim as cheias durante o Inverno.
Todavia, além de apostar na prevenção, seria também necessário reforçar o combate aos incêndios. E aqui bastaria equipar melhor os bombeiros (em vez de se gastar em carros topo de gama para os políticos e os gestores públicos, comprava-se melhor equipamento) e, durante o tempo dos incêndios (Verão) e das cheias (Inverno), enviar membros das forças armadas para ajudarem os bombeiros.
Desculpem o longo comentário.
Abraço
27 de agosto de 2010 às 14:41
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