O Rescaldo Infernal está de volta, desta vez numa versão bem compacta devido ao dia da semana em que é elaborado.

E que bela maneira de se principiar uma semana senão com uma vitória sobre um rival (?), dito grande (?), e que se esperava forte (?), avassalador e finalmente candidato ao título (?). A equipa de Alvalade volte a apresentar um futebol medíocre, banal e mal orquestrado, numa instituição que cada vez mais é detentora de telhados de vidro, continuando diariamente a desenvolver a tarefa de atirar pedras aos outros ao invés de investir seriamente num projecto (?) que não vê frutos e certamente não os verá a curto prazo.

Julgo ser unânime (bem, nem tanto porque continuam a existir pessoas com opiniões bem estranhas/ridículas relativas à modalidade) que a vitória da turma encarnada é justa e peca mesmo por não ser mais ampla, já que oportunidades não faltaram para lograr introduzir o esférico nas redes leoninas.

Estranho como Cardozo passa (e passo também eu a citar) de um “asno”, “torto”, “incapacitado” e “jogador preguiçoso” a um facturador nato (aquilo que efectivamente é) por dois golos desferidos na temíveis garras do gato da vizinhança. Pessoalmente tenho uma opinião formada sobre Cardozo. Ele é o estereótipo de avançado Europeu dos nos 60/70 que eu tanto admiro. Um avançado que pura e simplesmente cumpre a sua finalidade: marcar. Frio, calculista, impiedoso, pujante e mortífero, é uma arma bem calibrada tendo como alvo as fracas defesas do campeonato nacional. E não precisas de correr minutos sucessivos como um verdadeiro animal, para facturar, não é Liedson?

Quanto à arbitragem, o habitual do Sr.Xistra, melhor, reitero, da excelente e integra pessoa que é o Exc. Fernando Gomes. Amarelos ridículos, jogadores que poderiam e deviam ter sido expulsos, como Postiga que agride Maxi e Airton, tendo o brasileiro visto incompreensivelmente o amarelo no mesmo lance, passando pela expulsão do chulo Maniche (chulo, sim, pois afirmou pomposamente numa entrevista enquanto jogador do Colónia que nunca mais jogaria em Portugal, para não ser denominado pelo adjectivo por mim empregue), acabando num cartão amarelo já no final a César Peixoto vindouro de uma falta inexistente, muitas são as repreensões que podem ser assinaladas. Para já is not a big deal, mas quando começarem a surgir os castigos por acumulação de amarelos, será um caso que talvez venha à baila com mais ênfase. Aguardemos…

Nota final para a equipa nortenha que amanhã defronta o Nacional, arbitrada pelo Sr.Paixão. A ver vamos o que sai daqui, parece que os portitas se referem a este senhor como o protagonista do maior escândalo do futebol português num embate dos anos 90 entre o FCP e o Campomaiorense. Espero para ver como se desenrolará o enredo, já temos os actores principais e o realizador, vejamos como se comporta o protagonista. Sim, porque o Porto está para os escândalos numa relação de mutualismo, qual pequeno voador africano que palita debilmente as presas de um rinoceronte. Pena a cadeia ecológica aqui ser outra.

Desejos finais de uma boa semana, e já agora, cuidado com as cabeças ao descer o Colombo.

Peace up.

Knucks.

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